No bairro paulista da Liberdade, mais precisamente na Rua São Joaquim, sob o número 381, trinta e três homens da comunidade japonesa se reuniram numa assembléia presidida por Isao Ono e secretariada por Hadjime Icuno.
Era 29 de junho, uma terça-feira na Associação Cultural Paulista, depois rebatizada de Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa.
Nessa noite histórica foi aprovado o estatuto inaugural do clube, redigido por Ono, empossada a primeira diretoria , com Kunito Miyasaka na honrosa primeira presidência. Era o surgimento do Arujá Golf.
Há mais de 45 anos o Arujá Golf reune jogadores e lideres de organizações e realiza um dos torneios mais importantes do Brasil o Honda Open.
Nosso torneio conta com a participação de mais de 1300 pessoas entre jogadores, parceiros, convidados e colaboradores.
18 buracos | 7200 jardas | 4 buracos par 3 | 10 buracos par 4 | 4 buracos par 5.
Um pouco mais longo que o par 4 anterior, esse buraco pede um pouco mais de potência e habilidade dos golfistas de fim de semana, pois um tiro de saída acanhado poderá deixar a mal bola posicionada, ficando um segundo tiro um tanto longo, diminuindo as chances de chegar ao green in regulation.
O green é muito bem protegido por nada menos do que seis bancas.
Esse par 4 tem uma interessante peculiaridade: duas palmeiras no fairway, bem próximas ao green, e dependendo da direção que a tacada tomou, elas podem se tornar um impedimento salutar para o jogador, forçando-o a trabalhar com jogadas pouco usuais.
Embora seja um par 4 mais difícil que o anterior, mantém a mesma lógica de sempre: premia as tacadas estrategicamente pensadas e pune as jogadas impensadas.
Após uma sequência de quatro pares 4, o jogador tem um respiro e chega ao segundo par 3 do campo. Porém, a facilidade é um tanto ilusória, pois esse buraco tem várias armadilhas.
A primeira delas é que uma tacada curta deixará a bola numa posição excessivamente em aclive para ser batida. E se o tiro for longo demais, a bola cairá numa banca atrás do green, ou ficará na parte final do green, o que obrigará a um putt em descida.
Solução: tacada confiante e com trajetória alta, para a bola pousar seguramente no meio do green, com pouco efeito de rolagem.
Para fechar a primeira volta, um belo par 5 com uma saída a partir de um tee num nível abaixo da área de pouso no fairway.
A partir da segunda tacada, vê-se a ampla raia e, ao fundo, a sede atrás do green. Os perigos estão no lago à direita do green e na banca da esquerda, dois obstáculos que podem colocar a perder os eventuais bons tiros de saída e de aproximação.
Buraco com dogleg à esquerda, exige uma certa precisão do golfista em seu tiro de saída, se não desejar ficar com uma segunda tacada muito complicada por falta de ângulo adequado.
Na frente do green há três bancas protegendo a bandeira, porém, há uma boa área de pouso, a qual é muito maior do que aparenta a partir dos locais de onde se batem as tacadas de aproximação.
O buraco 11 não é longo, mas é especialmente belo por conta de suas fileiras de pinheiros que margeiam os dois lados do fairway, configurando-se numa obra estética realmente ímpar.
É o buraco mais especial e o que mais encanta visitantes e os próprios sócios.
É desnecessário dizer que esse corredor de árvores forma um túnel no qual slices e hooks não são bem-vindos.
É o casamento perfeito entre beleza e técnica.
Após a beleza e o charme especial do buraco 11 com sua retidão, chega-se ao tee do 12 para enfrentar um acentuado dogleg à esquerda.
Depois de vencido o dogleg, tem-se um green elevado e com uma movimentação que podem deixar a bola muito longe da bandeira se a tacada não tiver uma trajetória correta, e isso significa que o putt será longo e traiçoeiro.
Não à toa, esse buraco é handicap stroke 4.
Após enfrentar o buraco 11 e o 12 com suas particularidades que tanto agradam aos olhos mas podem ferir o cartão, o golfista tem nesse par 3 a chance de se redimir consigo mesmo e fazer um par.
O green é receptivo, a distância não é longa, e se o jogador bater com calma e convicção, estará no green com chance de par ou birdie.
É um dos buracos mais fáceis do campo.
Um respeitável par 5 com dogleg à direita, cujas tacadas têm maiores chances de sucesso à medida em que aumentam a habilidade do golfista em produzir fades ou draws.
Mas há um equilíbrio nessa equação: o green recebe muito bem e tem pouca movimentação, o que significa dizer que a leitura do green é um tanto facilitada, assim como a execução dos putts.
Toda a confiança e habilidade adquirida na superação do buraco anterior podem também ser aplicados aqui. A diferença é que o dogleg se inverte, sendo aqui à esquerda.
Porém, a estratégia é a mesma: um cálculo geométrico e de angulação para ter a próxima tacada facilitada.
O green tem mais movimentação do que o buraco anterior, dificultando os putts.
Esse par 3 exige o uso de ferro longo para os jogadores de ponta e até um driver para os de maior handicap e que batem mais curto.
O green, apesar de seu tamanho relativamente generoso e movimentação média, é bem protegido por bancas. No entanto, se a tacada inicial for acertada, todas as dificulades desaparecem, sobrando dois putts para fazer um tranquilo par.
É um par 5 longo, para o jogador colocar em prática todo o treino que fez no driving range com o driver, as madeiras e os híbridos.
É a união da distância com exigências técnicas e estratégicas. E após vencer as distâncias, há necessidade de um jogo curto afinado ao redor do green para garantir o par.
Com seu handicap stroke 2, é o segundo buraco mais difícil do campo, perdendo apenas para o buraco 3, outro par 5.
O buraco 18 dá ao jogador a oportunidade de terminar a partida com relativa tranquilidade, fazendo par ou birdie.
Embora haja um dogleg à esquerda, o buraco é curto e possibilita um drive sem controle especial de trajetória; e se o segundo tiro também cumprir as exigências técnicas mínimas, haverá boa chance de o escore agradar ao golfista. Um final perfeito.